sexta-feira, 30 de abril de 2010

Milla Sanches

Tá, eu senti muito a necessidade de escrever sobre ela. Cara, sabe quando você precisa muito, muito, mas muito mesmo de alguém, e nem precisa pedir que uma amiga surge do nada? Foi ela.

Ontem quando acabei de escrever fui estudar, ela me ligou, conversamos muito tempo e não importa agora o porque, mas eu comecei a chorar. Ela simplismente percebeu. Não demorou 5 minutos e olha Milla aqui em casa! Caramba, foi algo tão emocionante. Eu precisava de um abraço, de um carinho, de alguém que me dissesse: Pode chorar amiga, chora que vai te fazer bem, e só me conta o que foi se você quiser! Isso foi tão bom.



Em geral, quando choro, não gosto de contar pra ninguém o que aconteceu. Nunca me senti tão à vontade pra contar exatamente tudo que estava acontecendo como eu contei pra ela. Tudo mesmo, do início ao fim e com detalhes. E, assim, ela não ficou dizendo: "aii, que besteira" ou "ah, para de chorar, não vale a pena!" Ela foi apenas sincera. Disse que não sabia o que fazer, e me deixou chorar, e me mostrou que estava ali, independente de qualquer coisa, ela estava ali. E ia continuar até quando eu precisasse.



Isso foi tão importante pra mim. Sei la, parece que depois da nossa conversa, tudo ficou muito mais leve, até rir eu ri. Graças a você, Milla. Minha querida amiga, Milla. Eu te amo tanto, velho.






Drika, nada de ciúmes, por favor (:

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Sem querer

Faz muito tempo, que eu tenho uma imensa vontade de expressar meus sentimentos. Mostrar pra todo mundo, o que eu realmente estou vivendo, pensando, desejando. De uns dias/meses pra cá, minha vida têm dado reviravoltas. Início de um novo ano, novas amizades, novas amizades perfeiitas, perda de amigos que estão distantes, término de namoro, perda de familiares que com certeza estão em um lugar melhor (vó&bisa eu amo vocês) e descobertas que me trouxeram decepções, acerca de pessoas que eu julgava confiáveis. Às vezes, eu fico pensando que preciso contar pra alguém, que preciso falar, uma pessoa tem que saber o que eu passo. Mas quem? Eu sou péssima falando. Até com a minha melhor amiga. Em muitas conversas que tenho com ela, parece que está entendendo tudo que eu estou falando, mas na verdade, o que eu realmente quis dizer, ela não entendeu. Então, procurei outra alternativa. Sou boa em escrever, adoro escrever e porque não escrever sobre mim? É isso. Posso diária ou semanalmente , escrever no blog, botar pra fora tudo o que eu quero e se ao menos uma pessoa ler isso, saberá quando eu estiver precisando de um abraço, um carinho ou até mesmo um puxão de orelha. E me fará bem. E poderei sorrir ou chorar, o que a ocasião pedir.

Ontem eu estava triste. Muito triste. Algumas pessoas me viram até chorar. Nem aconteceu nada assim, tão grave. Ou aconteceu, nem sei direito porque fiquei tão triste. Aconteceu tudo "sem querer". Eu confio em uma pessoa, e há uma coisa que só essa pessoa sabe sobre mim. Sem querer, outra pessoa descobre. E essa pessoa, por sua vez, sem querer, comenta sobre isso com mais uma pessoa. Eu descubro. Sem querer, acabo brigando e magoando as três pessoas anteriores. Resultado?: ficamos tristes uns com os outros o resto do dia. Hoje? Já tava tudo bem. Será mesmo? Me peguei pensando durante o dia, será que depois de algo assim acontecer, fica realmente tudo bem? Por mais que sejamos amigos demais, o amor seja grande e a amizade sincera, será que não são essas pequenas coisinhas que acontecem "sem querer", que levam casais a separações? Que levam irmãos a brigarem? Que levam amigos a se afastarem?

Me preocupa pensar que eu posso ter feito meus melhores amigos se chatearem comigo. Me preocupa mais ainda pensar que eu me chateei com eles. E me preocupa imaginar, quantas vezes mais, pode ser que essas coisas aconteçam sem querer.

Amigos, eu amo muito vocês.