Desejar. Querer. Sonhar. Esperar.
Até onde podem ir, todos esses sentimentos?
Com que intensidade eles devem ser sentidos e por quanto tempo?
Quisera eu, algum dia, poder responder a tudo isso e ordenar que fosse do meu jeito.
Quem me dera poder controlar e até mesmo não sentir certas coisas.
Quão grande é a minha vontade de deletar sentimentos tão antigos e muitas vezes banais e outros tantos que são novos, porém nocivos. Esses últimos talvez nem sejam os piores, mas são arrasadores.
Quisera eu poder controlar a todos.
Pegar cada um deles pela mão e direcioná-los conforme a minha vontade.
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Muitos fatores não permitem que a coisas sejam dessa maneira.
O primeiro e mais importante deles, foi o meu Pai quem ensinou: " ... que seja feita a Tua vontade ... ", ou seja, "Nada de SUA vontade, Luiza, acorde e obedeça!".
E o segundo é que o seres humanos são diferentes.
Interna e externamente.
COMPLETAMENTE diferentes.
Se a vontade de cada um fosse se cumprindo, na verdade não se cumpriria a vontade de ninguém, porque todas seriam divergentes e acabariam 'batendo de frente' umas com as outras.
Deus é tão perfeito que tem plena consciência de tudo o que faz, desde a criação.
Tudo é extremamente bem elaborado e organizado, porém, assim como não conseguimos entender a maioria dos seus planos, propósitos e razões, também não é de assustar que não entendamos sua organização.
É fato que essa impotência perante a maioria dos sentimentos que persistem em surgir, nos deixa desolados, inconsoláveis e muitas vezes amargurados; mas, eu tenho plena certeza de que isso tudo faz parte da ordem e de um plano bem maior, do qual ainda não somos capazes - e, talvez, nunca sejamos- de compreender e aceitar.
No mais, vamos conversar com Ele e chorar no Teu colo, porque lá sim é o lugar de maior consolo e alegria.
[Relatos de experiência própria e contínua, ultimamente!]
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